Ainda não estou em mim, a noite de 19 de Fevereiro de 2017 vai ficar para a História.
Portugal foi presentado com a visita de duas bandas de grande dimensão no cenário Pop Punk, os State Champs e os As It Is, eu soube que vinham mesmo antes do evento ser anunciado oficialmente no dia em que Fortune Teller tocou com Hills Have Eyes no Stairway Club.
Confesso que inicialmente não fiquei super entusiasmado, sim chamem-me herege, chicoteiem-me e proíbam-me de comer pizza, eu sei que mereço.
A ideia começou a fazer mais sentido depois de ouvir com mais calma ambas as bandas, decidi-me, não havia volta a dar, percebi que tinha de estar presente e comprei o bilhete sem hesitações e ainda bem que o fiz, pois nem sabia para o que havia de estar guardado.
Fui ao concerto com os mesmos amigos que fui a Sum 41, que por acaso, têm também uma banda de Pop Punk, Lazy Generation e estão a participar no passatempo EDP Live Bands com o objectivo de irem atuar no Optimus Alive, ao lado dos seus ídolos, os Foo Fighters, vamos ajudar a tornar este sonho realidade, para isso basta colocar um gosto neste Link.
(Eles nunca me pedem nada para o combustível e são uns fofos e esta é a forma que tenho de agradecer).
Depois deste breve momento de publicidade retomemos a história que estava a contar até agora.
We Bless This Mess
Para mim esta banda foi a surpresa da noite, não havia melhor forma de iniciar do que com o pop punk folk dos portuenses, We Bless This Mess, uma banda que surpreende tanto a nível vocal como instrumental, com um estilo muito próprio e uma expressão musical que se percebe que é cantada a plenos pulmões e vinda do coração, as letras são tocantes e contagiantes.
Uma actuação que ficou marcada por um ambiente familiar, de grande proximidade e interacção com o público e da qual destaco as músicas "Joy" e "Darling", que são ainda melhores ao vivo.
Fiquem atentos e apoiem esta banda portuguesa para que mais momentos como este sejam possíveis.
As It Is
Os ingleses, As It Is foram recebidos de forma entusiástica pelo público português e agradaram aos fãs de todas as gerações, quem não conhecia ficou certamente impressionado, quem já os conhecia apenas aproveitou o momento,
Começaram os stage dives, circle pits, crowd surfs e sing alongs, elementos essenciais em qualquer concerto de Pop Punk.
Começaram os stage dives, circle pits, crowd surfs e sing alongs, elementos essenciais em qualquer concerto de Pop Punk.
Patty Walters, o vocalista, teve uma presença de palco excepcional e se não tivesse admitido estar constipado, ninguém iria notar, pois esteve sempre à altura do momento e elevou a fasquia muito acima do que era esperado.
A banda não se cingiu apenas ao novo álbum "Okay", o concerto passou um pouco por todo o seu reportório e Dial Tones foi a música que fechou o concerto com chave de ouro, além disso Patty decidiu fazer crowdsurf no meio do público português.
A banda não se cingiu apenas ao novo álbum "Okay", o concerto passou um pouco por todo o seu reportório e Dial Tones foi a música que fechou o concerto com chave de ouro, além disso Patty decidiu fazer crowdsurf no meio do público português.
State Champs
E finalmente chegou o momento por que todos esperávamos, os State Champs subiram ao palco e o público correspondeu.
O concerto começou com Loosing Myself e passou por temas dos álbuns Around The World and Back e The Finer Things, abaixo podem ver a setlist completa.
A banda presenteou-nos ainda com duas versões acústicas de Stick Around e If I'm Lucky, que ajudaram a abrandar o ritmo e tornaram o concerto ainda mais especial.
Temas como Losing Mysef, Eyes Closed, Perfect Score e Elevated colocaram o público em êxtase.
Mas o momento final em Secrets foi algo indescritível, nada nos preparou para o que iria acontecer, foi o culminar de toda a energia ali presente, como se uma super-nova explodisse em palco e as estrelas que cantavam para nós fossem apenas mais um grupo de fãs de Pop Punk, que sentiam o mesmo que nós, com o palco completamente a abarrotar e imensos stage dives a acontecerem simultaneamente.
O concerto não podia ter terminado de melhor forma e eu apesar de ter ficado a sangrar do lábio, não me preocupei, porque o momento era bom de mais para preocupações e eu não queria perder um instante daquela celebração que ali se vivia.
O concerto começou com Loosing Myself e passou por temas dos álbuns Around The World and Back e The Finer Things, abaixo podem ver a setlist completa.
A banda presenteou-nos ainda com duas versões acústicas de Stick Around e If I'm Lucky, que ajudaram a abrandar o ritmo e tornaram o concerto ainda mais especial.
Temas como Losing Mysef, Eyes Closed, Perfect Score e Elevated colocaram o público em êxtase.
Mas o momento final em Secrets foi algo indescritível, nada nos preparou para o que iria acontecer, foi o culminar de toda a energia ali presente, como se uma super-nova explodisse em palco e as estrelas que cantavam para nós fossem apenas mais um grupo de fãs de Pop Punk, que sentiam o mesmo que nós, com o palco completamente a abarrotar e imensos stage dives a acontecerem simultaneamente.
O concerto não podia ter terminado de melhor forma e eu apesar de ter ficado a sangrar do lábio, não me preocupei, porque o momento era bom de mais para preocupações e eu não queria perder um instante daquela celebração que ali se vivia.
No final de todos os concertos, tive ainda a oportunidade de falar um pouco com os elementos das bandas que se mostraram dísponiveis para tirar fotos e dar autógrafos.
Foi uma noite incrível que apenas deixa uma vontade imensa de ser repetida, restam as saudades, as memórias, o convivio e toda a energia, ali vivida.
Fica também um desejo imenso de que mais bandas de Pop Punk visitem o nosso país, este é o desejo de muitos e quem sabe porque não a realização um festival dedicado a este género musical que nos é tão querido, bandas como Neck Deep, A Day To Remember, The Story So Far, All Time Low, Real Friends, tantas e tantas, que desejamos ver a pisar este rectângulo em que vivemos à beira do Atlântico e não nós não somos Espanha, entendam isto de uma vez, nós somos Portugal e gostamos de Pizza e Pop Punk, visitem-nos!
Foi uma noite incrível que apenas deixa uma vontade imensa de ser repetida, restam as saudades, as memórias, o convivio e toda a energia, ali vivida.
Fica também um desejo imenso de que mais bandas de Pop Punk visitem o nosso país, este é o desejo de muitos e quem sabe porque não a realização um festival dedicado a este género musical que nos é tão querido, bandas como Neck Deep, A Day To Remember, The Story So Far, All Time Low, Real Friends, tantas e tantas, que desejamos ver a pisar este rectângulo em que vivemos à beira do Atlântico e não nós não somos Espanha, entendam isto de uma vez, nós somos Portugal e gostamos de Pizza e Pop Punk, visitem-nos!
Por: Luís Valente - 21 Fevereiro 17