sábado, 21 de janeiro de 2017

SUM 41 ao vivo no Coliseu dos Recreios


 O concerto dos SUM 41 no Coliseu dos Recreios, foi memorável, a banda tocou músicas do seu novo álbum "13 Voices", bem como clássicos que todos conhecem. 
 Eu fui com uns amigos, como qualquer concerto tivemos que aguardar na fila e fizemos questão de chegar um pouco mais cedo para garantir um bom lugar, fomos buscar umas cervejas e começámos a jogar às cartas e a ouvir músicas de pop punk, enquanto esperávamos impacientemente pelo inicio do concerto.
 Chegámos à sala e o primeiro mosh da noite, foi ao som de SYSTEM OF A DOWN com Chop Suey, a tocar nos speakers, enquanto esperávamos.
 A primeira parte do concerto coube aos Paerish, banda que nenhum de nós conhecia.
 Não desgostei, só não achei adequado ao tipo de concerto que era, pareciam saídos de um festival como o Paredes de Coura ou de um Primavera Sounds, no entanto achei interessante terem dito que o primeiro concerto deles foi de SUM 41, depois do concerto estive com eles e são tipos impecáveis, só não são pop punk.
Foto que tirei com os PAERISH

 A espera terminou, o banner dos Paerish deu lugar ao palco dos SUM 41 e o público reagiu de imediato com grande entusiasmo, a sala foi ao rubro e o caos estava instalado.
 O concerto teve inicio com Murder Of Crows seguindo-se Fake My Own Death, ambas músicas do novo álbum e que ajudaram a quebrar o gelo, sentindo-se logo a presença da identidade dos SUM 41 em cada uma delas.
 The Hell Song, Over My Head, Motivation e Underclass Hero, verdadeiros clássicos da banda, fizeram com que a intensidade do concerto subisse. 
 Walking Disaster, foi também um dos pontos altos da noite, este que é um dos temas clássicos da banda, começou lentamente e deu lugar a uma segunda parte mais energética e o coliseu rendeu-se.

 Goddamn I'm Dead Again, There Will Be Blood e God Save Us All (Death To Pop), todas elas músicas do novo álbum, também tiveram uma boa recepção por parte do público, especialmente a última que transmite um sentimento que todos partilhamos.
 War, apesar de também ser do novo álbum, diferencia-se pelo seu cariz mais intimista e pessoal, é sem sombra de dúvida, uma das músicas mais icónicas, presentes em 13 voices.
 A banda tocou também a primeira música de Half Hour of Power, Grab The Devil By The Horns and Fuck Him Up The Ass, seguido de uma amostra do solo de Crazy Train do icónico Ozzy Osbourne, bem como uma cover de We Will Rock You dos Queen.
 With Me, foi um momento diferente, como eu nunca tinha visto, Deryck (vocalista) apareceu no lado oposto ao palco, mesmo no meio do público, naquele que foi um momento único.
 Still Waiting e In Too Deep foram o caos total, duas das músicas mais conhecidas da banda e que levaram o coliseu ao rubro.
 Seguiu-se um Encore com Reason To Believe e Pieces ao piano, que acalmaram os ânimos e puseram todos a cantar as letras numa só voz.
 
 Depois deste momento mais calmo e intimista foi a vez de Welcome To Hell e um dos maiores clássicos da banda, Fat Lip.
 Quando muitos pensavam que o concerto já tinha acabado, o inesperado acontece, a banda prendou-nos com uma última música, Pain For Pleasure, em que a banda vestiu-se a rigor para fechar o concerto em grande.
Por: Luís Valente - 22 Janeiro 17

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