sábado, 31 de dezembro de 2016

Of Mice & Men continuam sem Austin Carlile


 Para quem tem estado atento às noticias divulgadas pela banda, esta saída era previsível, o estado de saúde de Austin Carlile, tem se vindo a agravar e depois de ser aconselhado pelos médicos de que seria melhor retirar-se da banda, foi com grande pesar que os Of Mice & Men, anunciaram que Austin ia deixar a banda, devido ao seu estado de saúde, pois o vocalista sofre de uma doença rara, "síndrome de marfan".
 No entanto a banda afirma que irão continuar e que as datas da digressão já anunciadas mantêm-se.
 Austin publicou uma carta de despedida aos fãs, de cariz intimista, que pode ser vista em baixo, na qual partilha alguns dos melhores momentos que o marcaram durante o tempo que fez parte da banda, vale a pena lerem.
 Austin menciona ainda as participações musicais das quais fez parte, uma delas uma parceria com os Korn, no clássico Ball Tongue, no festival Carolina Rebellion a 5 de Fevereiro de 2015, o video desta atuação pode ser visto em baixo, bem como o video da atuação da banda nos APMA'S 2016 (Alternative Press Music Awards).
 Os Of Mice & Men lançaram este ano o álbum Cold World, a 9 de Setembro, que inclui a música Pain, a qual também irei disponibilizar neste post, bem como a capa do álbum.
 Custa ver alguém deixar uma banda, especialmente por uma razão como esta, mas o que todos queremos é que Austin Carlile recupere e que corra tudo bem, essa também é a prioridade da banda e a justificação desta saída.












































Por: Luís Valente - 31 Dezembro 16

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Os 16 melhores álbuns de Rock Metal & Punk de 2016


 Que melhor forma de terminar o ano, do que com uma lista dos que considero serem, os 16 melhores álbuns do ano de 2016, dentro dos estilos, Rock, Metal e Punk.
 Abaixo podem ver as capas dos álbuns, bem como o video com uma das músicas dos mesmos.
 Desejo a todos um ótimo 2017 e que este próximo ano que se aproxima, traga música tão boa ou melhor do que o ano que passou!

Nº16-Whitechapel-Mark Of The Blade



Nº15-Architects- All Our Gods Have Abandoned Us 



Nº14-In Flames - Battles



Nº13-Beartooth - Agressive




Nº12-Deftones - Gore



Nº11-Anthrax - For All Kings



Nº10-Megadeth - Dystopia


 
Nº9-Killswitch Engage - Incarnate



 Nº8-Blink 182 - California



Nº7-Sum41 - 13 voices



Nº 6-Green Day - Revolution Radio



 Nº5-Gojira - Magma



Nº4-A Day To Remember - Bad Vibrations



Nº3-Avenged Sevenfold - The Stage



Nº2-Korn - The Serenity Of Suffering 



Nº1-Metallica - Hardwired... to Self-Destruct 
   

Por: Luís Valente - 30 Dezembro 16

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Avenged Sevenfold - The Stage album review


 Passaram três (longos) anos desde o último lançamento da banda, "Hail to The King", que ainda contou com a participação do baterista Arin Ilejjay, agora substituido por Brooks Wakerman, ex membro da lendária banda de Punk Rock, Bad Religion e como era de esperar esta mudança refletiu-se na sonoridade que este novo álbum apresenta.

 "The Stage" não é apenas mais um álbum da banda, é um álbum especial e experimental tentando explorar novas componentes musicais nunca antes tentadas por esta banda, um álbum que não é passível de ser compreendido com apenas uma audição, para apreciar este álbum na íntegra, é necessário que este seja ouvido diversas vezes e repetidamente, pois dispõe de uma temática lírica muito própria, focando-se em temas como a inteligência artificial, os problemas dos dias de hoje e o estado de decadência da sociedade moderna, inspirados pelas obras literárias de Carl Sagan e Elon Musk, é ainda o álbum mais longo da banda até à data tendo uma duração de 73 minutos.


 The Stage, a música introdutória e a única revelada anteriormente ao lançamento inesperado deste novo álbum, a nível de conteúdo lírico é um conjunto de reflexões sobre a história da humanidade e como esta não se alterou desde os seus primórdios até aos dias de hoje, sendo acompanhada de um videoclip que mostra as diferentes civilizações e como a história é caraterizada pela sua violência, a sociedade  é comparada a marionetas, pois deixa-se subjugar e manipular pelos interesses e vontades dos governos gananciosos, que puxam as cordas que acorrentam a sociedade para servir os seus interesses.

 Paradigm, a segunda faixa deste álbum tem a bateria de Brooks mais realçada, bem como os screams acentuados de M. Shadows que parecem retirados do álbum Waking The Fallen, Sunny Disposition tem um ritmo muito próprio,  sendo acompanhada por trombones e sirenes que se fundem com as guitarras de Zacky Vengeance e Synister Gates fazendo lembrar elementos do álbum City of Evil ,é sem dúvida uma das músicas de destaque deste álbum.

  God Damn é a música mais curta e  direta de todo o álbum, com a bateria de Brooks  em destaque e os vocais de Shadows a sobressair, é aqui que a banda introduz elementos mais pesados pela primeira vez, contendo só nesta música elementos dos estilos, Trash, Metalcore, acústico e regressando ao Trash, reparei ainda que esta música pelo meio contém um ritmo muito semelhante à música Sidewinder do álbum City of Evil.

 Creating God tem um excelente solo prolongado; ao longo de todo o álbum é de louvar o excelente trabalho realizado por Synister Gates e Zacky Vengeance a nivel das guitarras tanto nos riffs como nos solos, todos eles excelentes.

 Angels e Roman Sky são as músicas mais calmas deste álbum que apesar de não terem grande impacto, ajudam a manter a atmosfera com elementos acústicos.

 Simulation, começa lentamente, assemelhando-se a Angels, mas abruptamente explode-nos na cara com um refrão espectacular, volta depois a reduzir a velocidade nas restantes partes da música tirando o final que contém comentário e uma panóplia de elementos como solos riffs e mais uma vez a bateria de Brooks é destacada, voltando a acalmar depois de todo este turbilhão.

 Higher e Fermi Paradox são para mim as músicas que menos destaque tiveram neste álbum, mas que mais uma vez contribuem para que a atmosfera deste, se mantenha.

 O álbum termina com "Exist", como descrever esta última música, é a mais longa do álbum, com aproximadamente 16 minutos de duração, é introduzida por uma sequência sonora que se assemelha a algo digital e que é depois substituída por um longo instrumental excelente, com as guitarras de zacky Vengeance e Synister Gates, a tocarem solos tremendos, sendo posteriormente acompanhada pela bateria de Brooks Wakerman, passando por uma secção acústica, que é acrescida dos clean vocals de M. Shadows e que termina com o comentário do cientista Neil deGrass Tyson.

"The Stage" é inovador, carismático e único, o novo álbum é uma mudança total de forma a todos os níveis, não dispondo das usuais influências em Hard Rock e Heavy Metal genéricos, dispõe de uma individualidade refinada e destaca-se como sendo um álbum único e com uma certa individualidade, comparativamente ao restante catálogo de álbuns de que a banda dispõe porém consegue transmitir um sentimento de familiaridade através da atmosfera característica criada pela banda.

 A banda realizou um evento especial como forma de celebrar o lançamento deste novo álbum, fazendo uma performance no topo da sede da Capitol Records, editora do novo álbum, o video desta performance pode ser vista abaixo:


Por: Luís Valente - 27 Dezembro 16

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Produto Interno Bruto: More Than A Thousand


 Com várias digressões por todo o país de lés a lés e além fronteiras, tal qual os navegadores portugueses, os More Than A Thousand tornaram-se um nome incontornável da história do Metal português, bem como um nome de destaque a nível internacional graças às suas digressões e participações em festivais europeus de grande dimensão.
 A banda setubalense foi criada em 2001 e é composta por Vasco Ramos (Vocalista), Filipe Oliveira (guitarra), Sérgio Sousa (guitarra), Wilson Silva (bateria) e Mike Ghost (baixo).
 Depois de uma carreira invejável que agora em 2016 chegou ao fim, a banda decidiu despedir-se com uma última digressão pelos vários pontos de Norte a Sul do país, sendo que esta terminou com um último concerto no estúdio Time Out em Lisboa que teve lugar no dia 10 de Dezembro, com o apoio dos Ash Is A Robot e dos Hills Have Eyes, banda que considero serem o futuro do metalcore português e sucessores do legado dos More Than A Thousand, naquela que foi uma noite inesquecivel para todos os que estiveram presentes.
 Os membros da banda irão agora dedicar-se a projetos a solo e produção de outros artistas revelaram os More Than A Thousand na entrevista que deram à revista BLITZ e que tinha como CD de oferta o álbum "This is who we are", uma edição especial que conta com os grandes êxitos da banda passando por todos os seus 5 álbuns de estúdio, que podem ser vistos em baixo na secção, discografia.
 Resta uma saudade imensa por parte dos fãs e um obrigado por todos estes anos a dar música a uma geração, eu infelizmente descobri esta banda tarde de mais, nunca vi nenhum dos seus concertos ao vivo, mas tenho um enorme respeito por todo o seu trabalho, esforço e dedicação, características que fizeram com que se tornassem num dos maiores nomes da música pesada em Portugal.

Discografia:

























After Movie oficial do último concerto, produzido por Miguel Andrade:


Por: Luís Valente - 23 Dezembro 16

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Interlude

 Desde já bem vindo, sejas quem fores comum mortal, tens bom gosto, aprecio isso em ti, fico contente por visitares o meu blog.
 O meu nome é Luís Valente, tenho 18 anos, gosto de música, especialmente dentro dos estilos Rock, Metal e Punk e isto inclui os seus diversos subgéneros, criei este blog com a pretensão de desmistificar aos principiantes, o mundo da "música pesada", mas também pretendo chegar aos mortais que se identificam com estes géneros musicais.
 O Blog irá dispor de uma panóplia de temáticas, entre as quais serão apresentadas noticias, crónicas, novidades, curiosidades do meio, particularidades pessoais que me apeteça partilhar da minha experiência enquanto fã, videoclips, divulgação de cartazes,bandas,álbuns e eventos, entre outras temáticas que possam surgir.
 Posto isto irei fazer um pequeno à parte, entristece-me que muitas vezes este tipo de música seja mal interpretado e julgado sem sequer lhe ser dada a devida atenção, mas isto é algo que faz parte da génese do ser humano, que ao considerar que algo não é do seu agrado, rejeita logo de imediato sem se esforçar minimamente por compreender, tentem não fazer isso, só têm a ganhar ao dar uma oportunidade a algo novo, se não gostarem dispõem de livre arbítrio, a porta está aberta para quem quiser entrar e ficar, mas também quem se sentir desconfortável e desejar sair é livre de o fazer.
 Isto é totalmente compreensível, pois não temos de gostar de tudo o que os outros gostam, o mundo seria um lugar aborrecido se assim o fosse, seríamos todos seres semelhantes sem qualquer fator de diversidade, não quero imaginar um mundo assim, sinto calafrios só de pensar nisso.
 Como objetivos futuros pretendo vir a fazer foto reportagens, reviews de álbuns, realizar entrevistas a bandas, mas neste momento sinto que não teriam o nível de qualidade que considero desejável, mas a seu tempo estou convicto que farão parte deste projeto.
 Este é um caminho que agora se inicia, convido-vos a juntarem-se a mim, desde já boa sorte, vão precisar, isto não é algo para qualquer um, nunca o foi nem nunca será, não me interpretem mal, todos são bem vindos mas nem todos conseguem ficar.

Por: Luís Valente - 22 Dezembro 16